quarta-feira, 28 de julho de 2010

Carne orgânica em escolas municipais de Campo Grande

Fala sério! Tudo de bom saber que esse tipo de iniciativa está sendo tomada pela prefeitura de Campo Grande. Imagine só garantir às crianças carne não tratada com antibióticos, produzida em ambiente natural?


À parte questões políticas, meu interesse pela notícia foi a questão ambiental e de saúde, até porque Pantanal é uma das áreas que também tem sido muito degradada de diversas maneiras e como carnívora convicta, acho esse tipo de iniciativa tudo de bom! O que me fez lembrar de procurar novamente se existem opções de carne orgânica aqui por perto de casa!

Para mais informações, checar a notícia na página da WWF:
http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?25480/Merenda-das-escolas-de-Campo-Grande-MS-tem-carne-orgnica

quarta-feira, 21 de julho de 2010

The Story of Cosmetics!!!

Pois é, o filme sobre cosméticos do Project Story of Stuff saiu! Está em inglês, mas é bem curtinho... só 8 minutos! Quem quiser beber direto na fonte storyofstuff.org/cosmetics, mas também coloquei aqui embaixo!

O legal é que ao longo do filme vão aparecendo algumas FAQs (Frequently Asked Questions - perguntas mais frequentes) e depois é só clicar para sabermos as respostas - porém só na fonte.

Mas o que realmente valeu a pena é que tem a referência de um site muuuuuuuuuuuito legal!

www.cosmeticsdatabase.com

Logo na primeira página tem um campo para busca pelo produto, ingrediente ou empresa (de cosméticos, né!). Quando aparece o resultado, dá pra ver a lista dos produtos já testados!!!! E o mais legal é que para cada produto vem uma descrição do que o contém e quais são as consequências para saúde, fora uma classificação de 1 a 10 quanto a toxidade (10 é o mais tóxico!).

Muitíssimo vale a pena!!!!

terça-feira, 13 de julho de 2010

The Story of Cosmetics - 21 de Julho

O projeto The Story of Stuff vai lançar um novo filme em 21 de Julho: The Story of Cosmetics.

Será mais um vídeo para nos ajudar a entender como o mercado realmente funciona. E do jeito que os vídeos deles são excelentes e muito elucidativos, é bem provável que eu pare de usar os poucos cosméticos que uso!

De acordo com o grupo, a ideia é expor o gasto de 50 bilhões de dólares da indústria de cosméticos com produtos químicos tóxicos, associados a câncer e defeitos de nascença, contidos desde um simples batom até shampoos para crianças.

Enfim, aí vai o vídeo-release de 30 segundos do The Story of Cosmetics - http://storyofstuff.org/cosmetics/

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Decomposição aeróbica versus Decomposição anaeróbica

Finalmente descobri porque estava fedendo tanto a composteira!

Na semana passada, antes de colocar os últimos resíduos na composteira, retirei tudo de dentro para dar uma grande misturada. Na hora de colocar tudo de volta, foi primeiro um pouco da mistura, depois os últimos resíduos de vegetais (nesse dia tinha ovo) cobertos com folhas e um pouco de húmus e para finalizar recoloquei o restante da mistura toda novamente e fechei. Ou seja, os resíduos novos ficaram quase no fundo da composteira e a ideia era deixar tudo lá quietinho se decompondo pelos próximos 60 dias, ou até que tudo estivesse decomposto (estou ansiosa para ver o resultado final!!).

Só que quando foi antes de ontem no final do dia, o cheiro que estava ruim nos dias anteriores havia piorado! Na outra postagem até coloquei que fedia peido de ovo podre (o ovo e o peido!...kkkkk). Como estava tarde, deixei para o dia seguinte (ontem) - acho melhor fazer essas coisas durante o dia com luminosidade suficiente para checar o que acontece.

Foi então que me surpreendi! Tinha me disposto a retirar tudo da composteira e, caso fosse necessário, retirar as cascas de ovo causadoras do mal cheiro insuportável - não sei como nenhum vizinho percebeu, devem ter achado que tinha bicho morto na área de serviço... Só que a medida que eu ia retirando a mistura, o cheiro era de terra molhada, totalmente diferente do cheiro exalado da parte inferior e do líquido escuro que estava saindo. Mas quando cheguei na metade inferior... Ui... Descobri que na verdade, a culpa não era das cascas de ovo. Coitadas! Quando coloquei a última leva de resíduos no fundo da composteira, o peso da mistura por cima, criou um ambiente propício para decomposição anaeróbica.

O aspecto da mistura era totalmente diferente do que eu havia visto até então. Era como se fosse mofo branco em camadas prensadas (acredito que da decomposição das folhas secas), estava muito úmido, praticamente molhado e o era cheiro terrível. Grande vacilada! Não promovi a decomposição aeróbica, tão importante para a decomposição limpa!

O Google, aquele nosso amigo de sempre, me ajudou a encontrar informações sobre a diferença entre um tipo de decomposição e outro:

A decomposição aeróbia é mais completa que a anaeróbia por gerar gás carbônico, vapor de água e os sais minerais, substâncias indispensáveis ao crescimento de todos os vegetais, o qual gera o húmus, ótimo adubo para o solo. [esta tem que ocorrer na composteira!!!]

No processo anaeróbio, são gerados os gases (metano e sulfídrico), que causam um odor desagradável;
[o cheiro de ovo podre] a decomposição anaeróbia produz um líquido escuro denominado chorume (líquido com grande quantidade de poluentes) encontrado normalmente no fundo das latas de lixo. Este chorume é o principal causador da contaminação dos rios e do lençol freático.

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/reciclagem/reciclagem.html

Ou seja, tive que fazer serviço mal feito para aprender a lição: a composteira deve ser misturada com frequência para viabilizar a decomposição aeróbica! Isto significa a cada três ou quatro dias ou dependendo de como a composteira está reagindo. Terei sempre que fazer uma grande revirada!

Bom, se servir de consolo, ainda não comprei um novo balde e estou juntando os resíduos no pote de manteiga. Mas com certeza, a composteira será rasa e larga - como uma bacia, mas com a tampa!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Desastre na composteira!!

Que bobagem eu fiz!!!! Terrível e não sei mesmo como resolver...

Coloquei casca de ovo na composteira na última leva de resíduos já para ela ficar quietinha pelos próximos 2 meses! Mas ei a minha surpresa: está fedendo horrores! Azedo de ovo mesmo! Parece um cano de esgoto, ou melhor, peido de ovo constante na minha área de serviço! Não sei o que faço e nem sei como os vizinhos não reclamaram ainda! Se alguém puder dar um help, ficarei muito agradecida. Tudo bem que sou meio exagerada com cheiros. Meu olfato é muitíssimo sensível! Mas não está fácil!

Amanhã de manhã vou catar folhas secas para colocar - se couber porque ela está cheia... Talvez eu teste também separar uma pequena quantidade e misturar com terra seca do parque aqui de perto de casa para ver como fica.

Enfim, ainda não providenciei a nova composteira pois tenho ficado muito na rua, mas com essa história do fedor vou ter que me movimentar amanhã mesmo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Os ipês florescem no inverno...

Brotando da terra semi-árida surge o milagre em meio ao horizonte queimado pela seca: para onde quer que a vista se volte, de todos os lugares despontam pontos roxos, lilases e violetas.

Época dos ipês-roxos florescerem aqui e, com eles a necessidade de desaceleração de toda a vida agitada que levamos para contemplar o recado que a Natureza insiste em dar para uma humanidade tão tumultuada internamente.

Tenho andado num contínuo processo de somatização e, com ela, veio uma sequência de pequenas indisposições virais que me colocaram "de cama" e "nocauteada"... De início, achava que seria muito desagradável ficar "acamada" e "olhando o teto" enquanto se trava uma batalha interna entre leucócitos e vírus pela minha alma, ao mesmo tempo em que me prostro a refletir sobre os processos internos de conflitos que necessito enfrentar por agora.
Ficar de cama, contudo, acabou agregando a minha vida muito mais do que um preconceito de me julgar na mais pura ociosidade e no descompromisso com a "responsabilidade": trouxe a calmaria de encontrar minha essência desacelerada em meio a tanta agitação. Com essa certeza movendo minha alma, saí da cama para comprar meus remédios...
Sim, claro, remédios, ou, prefiro dizer, verdadeiras fontes de cura plasmadas nos sagrados alimentos que usualmente TAMBÉM não temos tempo de contemplar, muito menos de agradecer como dádiva. Hipócrates dizia "que teu alimento seja teu único remédio", lembrando-me da alquimia secreta contida na sabedoria da alimentação.
Fast food, dentro desse paradigma, nem pensar. Necessito parar tudo/nada que faço para ritualísticamente olhar meu alimento e prepará-lo amorosamente para mim. Esse sentimento não poderia encontrar em qualquer esquina ou restaurante.
Ergui-me, então, para buscar shitake, brócolis e gengibre, fontes ancestrais de recomposição imunológica para o organismo. Lancei-me, enfim, mais uma vez, no desconhecido imaginário urbano, meio zonza com o efeito da batalha campal dentro de mim...
Esse impulso, porém, resgatou mais uma lembrança que estava latente em meu universo: a recordação de serem exata e pontualmente nesses ditos "momentos de ócio" que a vida se mostra como ela é, sem a rotina de um dia-a-dia que avassala a alma e nos impele para uma jornada robótica de trabalho alienante de nossa energia.
Foi assim que me vi em pleno Planalto Central semi-árido imerso nos tapetes celestes da maravilhosa aquarela de ipês-roxos que invadiram a cidade...
Daí, enfim... A hecatombe nuclear de meus conflitos!
Passamos, digamos, 50, 60 anos vendendo mão-de-obra para alimentar uma cadeia produtiva de serviços e produtos de consumo em larga escala, poluindo o meio ambiente e não usufruindo da mais-valia que docilmente alienamos, quer seja para o burguês-empresário, ou, ainda, para o Estado (esse, sob a desculpa fajuta de sermos servidores do povo. Que sejamos, mais a noção de alienação no expediente de opressão é a mesma: arranca-nos da alma o vigor de viver).
Batemos no peito, seguros e seguras que nossa boa colocação no concurso nos dará a Meca da auto-realização, porque, dali em diante, poderemos comprar, comprar e comprar. Estudamos e nos matamos 12 a 14 horas na expectativa de aprovação em requintados concursos, viramos "concurseiros e concurseiras" cujo vocabulário de vida passa a se resumir em fórmulas e "decorebas", resultado de um adestramento bem-sucedido numa salinha de cursinho qualquer.
Quando tomamos posse, tiramos, orgulhosos e orgulhosas, fotos com a família, prometendo mundos e fundos, porque, agora, "o dinheiro vai dar". Ficamos anoréxicos e anoréxicas, colocamos silicone e botox, apenas porque desejamos, de posse do "vil metal", a aceitação social, pretendendo exterminar nossa diferença na padronização tosca de uma uniformidade cuja regra não sabemos quem definiu (ou sabemos?).
Recebemos o salário no quinto ou décimo dia útil, vamos, em fila indiana, ao supermercado, que se tornou "programa e lazer" (?). Levamos até nossas crianças para esse "programão", dizendo, por via indireta, "vá, filho ou filha, comece, desde já a internalizar a automatização e perca a consciência em relação ao mundo".
Estabelecemos, então, pouco a pouco, um verdadeiro expediente cultural de reprodução automática de comportamentos, apenas porque "todo mundo faz", ou, pior, "isso é natural".
Sem saber, aos poucos, nossa alma divina se entorpece e enebria em meio a tanta Matrix. E, ao final, a couraça se cauteriza, fazendo com que a fluidez interna ceda espaço para a programação cibernética de nossa vida...Só que não somos máquinas!
A rotina robotizada cega, fere e avassala a alma sensível, acelerando átomos e exercendo pressões insuportáveis na alma humana. "O trabalho dignifica a alma", esse é o lema... resta saber qual é o tipo de trabalho a ser realizado sem que seu sucesso ocorra em detrimento do sangue de quem lavora.
8 horas, 10 horas, 12 até de uma jornada de exaustiva rotina... Jornada? Dará onde? Numa "confortável vida"? de qual vida estamos falando? Qual o sentido do viver nesse Planeta às custas da saúde e da própria vida em si, sem a máscara do "trabalho escravo".
As relações humanas estão mudando e, com elas, a necessidade de se realocar a concepção de trabalho para uma forma dinâmica, que possibilite o usufruto de mais horas de "lazer contemplativo", de pura qualidade de vida, do simplesmente "não fazer coisa alguma".
Mas, na dialógica capitalista neo-liberal, culpamo-nos muito e nos auto-titulamos "vagais". "Ih, hoje fiquei no ócio, sou uma vagabunda mesmo" - voriferamos para nossas sucateadas almas perdidas no limbo do sistema em relação ao qual nos sentimos desconfortáveis.
Não quero mais somatizar meus conflitos de ócio... eis-me aqui vivendo dias de puro deleite, estudando, lendo e, com prazer e muito conforto, dispendendo parcela (e não toda) da minha energia com o ofertamento de meus préstimos. Não vendo mais minha mais-valia... Não cedo mais meu sangue.
Mas, para isso, preciso prestar muito mais atenção aos ipês-roxos que outrora via de relance de dentro de uma sucata...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Fim do mundo, Armagedon, Kali Yuga e plic-ploc

Gosto de todas as visões armagedônicas oferecidas pelas religiões esparsas no mundo, porque NISSO - exatamente NISSO - existe um coro uníssono, entoando que "algo irá acontecer" (haha, sempre algo está acontecendo, mas, enfim, é outra conversa) e que "um ciclo irá se fechar". Minhas esperanças de "somos, enfim, todos um" encontra alento nessa perspectiva de co + incidências sobre as expectativas de cada nicho religioso para um "fim do mundo".

Identifico-me, porém, com a noção de "ruptura" quântica: um elétron recebe um "quanta"- ou pacote - de energia e, diante de miulhões de possibilidades para se manifestar em vários lugares, "escolhe" um em parceria com o observador que o analisa. Daí, recebido o impacto do colapso de onda quântica, o elétron escolhe para não mais se adequar ao subnível de energia.

Isso é evolução em nível atômico.

Para o que está acontecendo (tudo sempre está acontecendo) - penso - acontece o mesmo...

Estamos todos e todas imersos em possibilidades de colapsos, acompanhando a transição planetária e dos eixos da Terra. Mas, para quem não está sensível aos novos rompimentos, a lógica é a da truculência mesmo.

Aliás, a máscara das instituições e das pessoas que dela fazem parte está, pouco a pouco, caindo: as pessoas que têm presença de espírito em conformidade com o novo milênio ficam (o ficar, aqui, é no sentido de "estar em si", no eixo de equilíbrio interno, mesmo diante do aparente caos), para a construção de um mundo novo; as que vibram ou representam o paradigma decadente são expurgadas numa autofagia avassaladora (loucura, violência, desrespeito, sofrimento consigo).

Dentro desse mundo novo que se abre, onde estamos?

Mais especificamente, onde está o conflito dentro de nós?

No "ego pula-pula", a porção temerosa em termos do crescimento. A máscara que está sendo confrontada na abertura de nossos zíperes.

Todos e todas estamos abrindo os zíperes da vestimentas incômodas que não comportam mais nossas essências, mas, para trocarmos de vestimentas, precisamos, NO'MÍNIMO, olhar para as que trajamos e observarmos que estão "fora de moda" no CFW (Cosmo Fashion Week).

Por sobre o zíper existe sempre o ego saltitante, que não deseja romper com nada disso, porque acha que ficará só. Vem o medo, a ansiedade, a frustração, enfim. Quando nos deparamos com reações em face dos outros é isso: estamos nos deparando com os egos pula-pula dos outros, em oscilação harmônica com os nossos, em afinidade.

Como aprender com isso? Simples, um exercício de fenomenologia: saindo de si e observando um sistema "outro-eu", a partir do "enxergar a si" em várias dimensões (sua posição social, política, econômica, religiosa, enfim, seu locus)

O que tomo como exemplos mais imediatos - por fazerem parte da minha vida - são o Judiciário, a academia, as instituições religiosas e as relações inter-subjetivas homem e mulher. Sobre as últimas já fiz muitos comentários, de modo que irei me concentrar nos três primeiros itens consolidados.

Muito simples observá-los no "stand by" da fenomenologia: basta deixar sua intuição (intuição aqui na acepção científica de treinamento de campo, a partir da sensibilidade) ir na frente a partir do foco que mais atrai toda a rede hidropônica de ignorantes jurídicos: PODER.

É um exercício de tentar "ver além": todos e todas podemos e conseguimos fazer isso. Um novo mundo se abre quando olhamos com "o olho invisível" o código binário que movimenta todo esse sistema.

Amit Goswami (A física da alma e O universo autoconsciente) e Depak Chopra (A cura quântica) fazem menção ao "colapso quântico": somos previsíveis porque estamos desacordados para nossa capacidade de extrapolar os limites da mesmice existencial da matéria, mas, ao nos permitirmos vivenciar experiências de saltos, passamos a produzir em nossas vidas "milagres", que nada mais são do que os saltos quânticos...

Quando damos saltos, porém, o ego (lembra dele?) quer saltar também, quer pular para não ficar só. Por isso que o ego evolui também na sabotagem diante da evolução de nossa trajetória.

Exemplos? Nossa, vários...

Coexistência de egos que se encontram, identificam-se, vêm e vão... Tratam-se "bem", mas, ao menos sinal de descontentamento ou frustração, "alfinetam-se". É a conversa fiada do "amor que acaba" (hehehe, a confluência dos egos é que desponta!!!). Nossos "encontros de alma" (rotulamos em primeira mão para nos sentirmos seguros e seguras) que revelam, de vale-brinde, o "encontro de egos".

Nesses encontros egóicos fluímos, seguimos a "onda", mas, em dado momento - geralmente naquele em que a consciência rompe e observa o ego sendo "mala-sem-alça", a beligerância se instala entre nós. Magoamo-nos uns aos outros (ou umas às outras) e ficamos nas tentativas e erros, testando-nos mutuamente.

Isso é fazer parte de um Universo de causa e efeito de verdade! O resto é conversa fiada.

Eis a minha bronca com instituições religiosas de matiz cristã (todas, sem exceção): não reformulam hipóteses e não se oxigenam para unificar mente e corpo.

E, além disso, trabalham no paradigma de culpa, mesmo falando em não-culpa (jogo dos 7 erros: qual o ponto em comum entre essas duas frases: a) tenha culpa, irmão; b) não tenha culpa, irmão?). Para bom ou boa entendedor(a)...

Falam muito em tratamento, caridade, mas não colaboram para o acesso individual às mazelas, que são colocadas na masmorra e pretensamente superadas (são recalcadas) pelos atos de cáritas e estudos de convencimento racional.

Difícil? Não, é dolorido...

O discurso "racional" das "filosofias" religiosas (principalmente a partir do final século XIX, em que alguns gatos pingados vão ao Oriente e se descobrem umas toupeiras) é montado para "enganar" - infrutiferamente - o ego inteligente e fazê-lo - na porrada - apreender algo que não apreende porque é necessário autocompreensão, auto-cognição e disciplina de si.

Essa foi a "novidade" percebida no Oriente e "trazida" para cá... Meditação, chackras etc. Só esqueceram de trazer a superação do paradigma da racionalidade, óooooo!!!!

Daí, tal literatura é digerida como novidade, mas conflita com o mundo desconhecido da psiquê. Ao final, é um superego, novamente, ligando todo mundo... Enquanto está todo mundo achando que está se descobrindo, na verdade, está todo mundo se mascarando. hehehe, enfim.

Mas, voltando e, agora, passando ao Judiciário, que é naturalmente o palco mais visível dessa ruptura porque institucionalmente agrega a consolidação - em rede - de vários egos agindo no inconsciente.

Existe um inconsciente institucional a criar e manter os modelos de austeridade e castração para que essa 'coisa' permaneça em pé. É da natureza do superego (castrador) traçar limites para que possa existir, caso contrário, deixará de existir no mundo e, mais uma vez, sendo parte do ego, teme, tal qual Cronos e Zeus, lembram? Cronos engoliu os filhos porque temia que a profecia de ser derrotado por um deles se realizasse... hehehe, colapso quântico, pois ele criou a realidade e foi, mesmo, derrotado porque sibilou em harmonia com seu mantra pessoal "serei derrotado, serei derrotado, serei derrotado".

Assim, galera, aguentemos um pouquinho mais, pois isso tudo de que faz parte está em pleno Kali Yuga...e o romper de um novo cenário precisará de pessoas com novas idéias. O melhor que podemos fazer é buscar realmente quem somos é e qual é a nossa no mundo, sem o chucrute purpurina de inventar desculpas do tipo "quero fazer justiça" e "sou o baluarte da paz" , porque em idos de ruptura é a demanda da alma no caminho de se descobrir que é a tônica...

Poucos e poucas entendem isso...Quando descobrimos quem somos, de verdade, o que desejamos, a partir do desvendamento de todas nossas mais profundas mesquinharias, nossos medos, nossas invejas, raivas, déficts, enfim, quando olhamos de frente para a sombra, ela passa a ser luz...daí, não precisamos mais justificar opiniões com baboseiras, porque, seguros e seguras de nós mesmos e mesmas, não precisamos repetir frases de efeito que apenas legitimam o que, de fato, não está dentro de nós mas que , no desespero pela redenção, queremos mostrar aos outros que temos.

Foi esse o compartilhamento a que me propus a fazer... comigo e com o mundo...

Minha composteira encheu!!!!!!!!!

Finalmente! Também, quase não paro em casa... Desde 4 de maio estava enchendo a composteira. Levei 55 dias para completar a bichinha com os resíduos - completei no dia 28 de junho. Mas também está no talo!

Então, vale um balanço geral:

- Primeiro de tudo: não use balde fundo! As últimas misturas para aerar e ver se estava muito úmido foram atormentadas pelo volume de coisas que havia dentro do balde e o alcance difícil do fundo e dos cantos do balde. Dê preferência a algo mais raso e largo. Como vou começar uma nova composteira, posto aqui o que encontrar e achar que vale a pena - a que terminei de encher vai ficar muitos dias inativa para terminar a decomposição.

- Outra grande lição: as mosquinhas-de-banana! Terrível praga quando não se toma o cuidado de cobrir os alimentos corretamente com terra. Não vai acontecer novamente... espero...