Quero me despir, entrar em sintonia com os outros que existem em mim. Viver a eternidade em comunhão com as vidas que transitam nos escorregadores do meu tempo e vislumbrar os corações de outro que foram transfigurados mediante batalhas sangrentas em florestas escuras.
Sinta!
Percebo os poros da existência que respiram a fantasia e se alimentam de loucura quando amanhece o dia.
Sinta!
Sinta os sentimentos que gritam por você após o desmaio no meio de uma madrugada chuvosa e fria.
Quero voar mas não sozinho; já disse! Não quero voar sozinho.
Estou me desligando das investidas que revestem galhos de plástico em asfaltos imaginários e sombrios.
José Carlos Pereira de Amorim
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