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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Aproveitando latinha de Dippas da Doritos


Um tempo atrás comprei dessas latinha de Dippas para comer com Doritos para ver no que dava. Honestamente? É muito ruim! Os dois! O gosto de processado é marcante demais. Se for para comer algo tipo cheddar, hoje compro o Polenguinho tipo cheddar, misturo com um frango ou carne e como com o Doritos.

Como sempre que vejo essas latinhas diferentes fico pensando no que fazer com elas mil vezes antes de separar para reciclar, tive uma ideia que não ficou muito ruim... Decidi fazer potinhos para guardar coisinhas... :)

O que usei?
- Latinhas de Dippas;
- Fita dupla face;
- Cola de isopor;
- Cola com purpurina prateada;

- Tesoura;
- Estilete;
- Fita de cetim (ou algo do tipo);
- Linha para crochê.

A primeira latinha fiz toda prateada...

Usei a fita dupla face para cobrir a superfície da tampa da latinha e o estilete fez o arremate para não ficar sobrando fita dupla face pelas beiradas, já que há uma borda mais baixa na tampa (como se fosse um baixo relevo). Encaixada a fita direitinho, fui colocando a linha, a partir do centro e prendendo na fita, fazendo círculos até preencher toda essa parte em baixo relevo. Nessa hora tem que ter bastaaaante paciência porque senão fica tudo disforme e o legal é que faça um círculo e não uma elipse ou uma jiboia enrolada.

Com a linha presa na fita, vem a cola de isopor e a cola com purpurina prateada, já que a linha tinha uns fios prateados, para manter tudo junto. A cola de isopor ajuda porque ela é elástica e não é fosca como a cola branca. A cola com purpurina mantém o brilho da fita.

Nas laterais, mesmo processo: fita dupla face, linha grudando na fita, arremate com a cola de isopor e com purpurina. Por fim, esperar tudo secar.

A segunda latinha fiz com a lateral roxa...

A tampa seguiu o mesmo processo da primeira. Na lateral, comecei com a dupla face e depois colei a fita roxa de cetim (ou algo parecido).

Para manter tudo junto, usei cola de isopor, mas desta vez não fez sentido por a cola com purpurina. Como a lateral ficou muito sem graça só com a fita de cetim roxa, acabei fazendo uma faixa central com a linha prateada, usando sempre o mesmo processo: fita dupla face, linha por cima, cola de isopor e com purpurina para arrematar.

O legal é que na época rolou um amigo oculto de presentes reciclados e dei para uma amiga! Diz ela que usa para guardar coisinhas quando vai viajar e que ainda estão inteiras... Ou seja, funcionou! :D

Experimenta aí e conta aqui! :D

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Redecorando...

Minha casa é minha... Com um tanto de trabalho e me divertindo vou comprando as coisas aos poucos, de acordo com o que posso pagar, isso se não der conta de fazer só. Afinal, sou totalmente fã do "faça você mesma"!

A última empreitada envolveu os bancos de metal branco, daqueles baratinhos com furinhos no assento, que estavam na bancada entre a sala e a cozinha. Acho que eles devem ter quase 10 anos e nos últimos cinco anos estiveram com um assento coberto com chenile bege... Mas um bege tão chechelento que com o tempo ficou com uma cara de sujo irremediável que me dava agonia todas as vezes que parava para prestar atenção. Acho que escolhi aquela cor porque estava pensando no pó da obra no terreno ao lado que estava entrando em casa, mas em nenhum momento pensei no que faria com aquilo depois que a obra terminasse - detalhe que o sofá era do mesmo material! O sofá doei para um ex colocar no muquifo dele... rs... mas os assentos dos bancos foram ficando, afinal, apesar de feios, era melhor do que ficar colocando o traseiro no metal gelado todos os dias de manhã.

Acontece que depois de uma trocação de sofás (do fatídico bege ainda rolou um sofá-cama preto que foi para o canto de TV), acabei ficando com um sofá de chenile cinza (não me pergunte porque chenile de novo!). Só que, apesar do cinza neutro, minha casa estava encaminhando para um recorte de móveis, parecendo tarefa de criança que tem que procurar as cores em revista de decoração e colar no caderno. Tinha que resolver a zona, principalmente por causa da parede de listras coloridas atrás do sofá, dos pufes moles de couro preto jogados na sala e os bancos com capa bege! Affff...

Há uns meses decidi colocar uma mesinha retrátil na varanda para apoiar a churrasqueira elétrica nos dias de churrasco na lage e foi então que, dos três bancos, dois ficaram sem o assento para irem para a varanda e um resistiu bravamente. UFA! Começando a melhorar! O resistente ficou escondido atrás da bancada pelo lado da cozinha e, pensando no gelado do assento, acabei guardando os dois assentos rejeitados dentro de um saco no armário de vassouras - ou seja, foram colocados lá para serem esquecidos!

Mais ou menos na mesma época descobri que existe moda de tecido para móveis também! E que é tão efêmera quanto a de roupa! (seria tão mais legal se a moda tivesse um outro contexto que não atrelado ao perdulário...). Para acabar com o preto dos pufes tinha que encontrar exatamente o mesmo tecido do sofá, caso contrário, não resolveria a situação - haja paciência e gasolina e pernas. Mas depois de muito procurar encontrei o chenile, cobri os pufes e sobrou um pouquinho de tecido que nem queria levar para casa, afinal, o que ia fazer com aquilo.

Como não tenho muita paciência para ficar guardando coisas e entulhando, pendurei as sobras do tecido no cabide de bolsas da sala para dar um fim... Isso tem uns meses... Contraditória, né? Mas não tinha coragem de jogar no lixo, não dá pra fazer almofadas para o sofa com o mesmo material do sofá, forros para o assento das cadeiras da mesa de jantar (finalmente comprei uma!) onde as cadeiras são temporárias e não tinha tecido suficiente não dá, e os banco estavam fora de cogitação porque pensava em novos e mais confortáveis. Fora que tudo isso precisava de ir atrás de alguém para fazer, e como disse, prefiro o esquema "faça você mesma", não tenho muita paciência.

Só que umas semanas atrás usei cola quente para colar EVA na parede chapiscada na sala onde trabalho. OPA! EURECA!!! Sobra de tecido legal, tecido velho no assento do banco, pistola de cola quente! UHUUUU! Hoje sai e comprei a tal pistola de cola quente - um tanto cara, mas com certeza vai me ajudar com outras situações.

Deu super certo!! A pistola não esquentou muito (acho que a resistência é fraquinha), mas foi o suficiente para colar um tecido sobre o outro (pela borda interna do verso e não no assento, tá?). Fiz com os três assentos e o resultado ficou legal! Parece até que comprei pronto! Só não pode desparafusar o assento e olhar por baixo! Mas quem vai fazer isso, né??? Eu, quando for trocar o forro de novo daqui uns anos!


De quebra descobri como consertar uma pistola de cola quente! No momento em que estava terminando o terceiro assento, arrematando umas dobrinhas, o gatilho quebrou. Só pensava no dinheiro gasto, que ainda assim compensava o serviço em casa. Dai veio a frase: "está quebrado mesmo, não adiantar ficar com raiva...". Mas só o "está quebrado mesmo" ficou... Chave Philipps e um pouco de curiosidade me levaram a descobrir um sisteminha simples no gatilho que não tinha quebrado, só tinha saído do lugar como resultado da minha delicadeza ao apertá-lo. Tem uma molinha para segurar o gatilho a uma peça de plastico que empurra o bastão da cola para dentro de um metal aquecido pela resistência ligada diretamente aos fios plugados que vão na tomada. É mole? A ideia é muitíssimo boa de tão simples que é. Por isso a pistola é leve. Tudo plástico, só pesa o metal que vai derreter a cola.

Enfim, a pistola está funcionando. Não testei porque já tinha terminado. O banco está funcionando. Não testei porque só sento ali de manhã. Os outros bancos saíram da varanda mas voltam com a galera. Tudo ok! Fiquei satisfeita!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Coleta seletiva de eletrônicos em Águas Claras

OBA!!! Finalmente vou dar um fim sustentável aos mouses estragados, às placas de vídeo totalmente funcionais mas incompatíveis com meu acelerador (é mole), teclado em funcionamento mas com teclas que me doem as mãos (ui)... E a lista continua!

Neste final de semana, no Parque de Águas Claras!!!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mais uma para remodelar roupas: tie dye de novo...

Não fiz beeem remodelar uma roupa, mas sim uma releitura de um vestido que tenho há um tempão que é super confortável, mas a cor vermelha dele não mais me apetece e que o deixou encostado no armário.

Como estou numa escassez de roupa e grana absurda, fiquei pensando no que corante Tupy preto poderia fazer para me ajudar a criar um vestido novo... Como a cor do vestido é um vermelho vivo, pensei em duas opções: preto para cobrir e ficar na cor do vestido mesmo, ou azul para, com o vermelho, ficar violeta. A dúvida era se o azul com vermelho realmente daria o violeta ou ficaria uma cor estranha, indefinida. Depois de pensar entre o mais duvidoso e o menos duvidoso, optei pelo segundo e a cor preta.

Porém, apenas colorir tudo de preto, também correria o risco de manchar. Isso porque um tempo atrás, meu irmão veio aqui em casa pra gente tingir duas calças jeans dele e aproveitei para tentar escurecer uma blusa minha. Resultado: não tingiu direito nem as calças dele, nem a minha blusa. Acho que o fato das roupas não serem brancas e o tingimento ser por inteiro não ajudou na hora. Talvez, por precisar de mais tempo para a tinta pegar, uma panela maior, ou talvez mudar a roupa de posição mais vezes.

De uma maneira ou de outra, não quis arriscar manchar o vestido... Estou realmente precisando de algo novo no armário. Então, decidi fazer estilo tie dye twist, como mostrei em outra postagem, nas laterais vermelhas. Um só de cada lado ficaria estranho, então optei por duas de cada lado.

Material que usei?
- 01 vestido limpo
- 02 elásticos (daqueles de amarrar dinheiro)
- 01 panela grande de inox
- 01 panela pequena (1 litro)
- 01 pote de corante granulado de roupas, usei o tupy preto
- 01 garfo longo de inox (para carne)
- 01 escumadeira de inox
- 01 balde de 20 litros (metade de água)
- 05 colheres de sopa vinagre
- 03 colheres de sopa de sal

Indico o uso do material em inox porque não macha. Quando usei a colher de pau nas outras vezes, manchou, mas como já usava na composteira, não teve problema. Poderia ter usado a colher de pau novamente, mas seu uso está restrito à compostagem...

Relembrando o processo...
- Colocar água para ferver numa panela grande, onde será tingida a roupa. 
- Ao mesmo tempo, colocar um litro de água numa panela menor para ferver. 
- O tempo que a água da panela grande demora para ferver, é mais ou menos o mesmo tempo que leva para fazer as amarrações nas roupas - então, aproveite!
- Depois que a água na panela menor levantar fervura, é hora de desligar o fogo e dissolver todo o corante nela... 
- Quando a panela grande estiver fervendo, ao que vale baixar o fogo para manter a temperatura, basta jogar o corante diluído e misturar. Só então é que entrará a roupa.
- Com a roupa na panela, lembre-se de mexer sempre para que a tinta pegue de maneira uniforme.

Foi um tanto estranho fazer o "twist" porque não tinha como amarrar nas laterais, como foi o caso das camisetas verde e azul em outra postagem... Então, optei apenas por fazer dois "twist" de cada lado e amarrar cada dois com um elástico.Ficou um tanto estranho, mas o resultado não podeira ficar terrível...


Desta vez, fiz uma grande lambança no fogão. Espirrou água da panela a cada viradinha que dava no vestido. Algo óbvio pela quantidade de pano dentro da panela - o que aconteceu também quando tentei tingir o jeans, com meu irmão. Fácil de resolver isso, claro, basta comprar uma panela maior. Só que com a grana curta, vai, por enquanto, nessa "pequena" mesmo.

O alívio é lembrar que, como disse acima, o inox não mancha, então, depois foi só limpar o fogão normalmente; aliás, um pano úmido seria o suficiente.
Com o corante dissolvido, panela fervendo, vestido amarrado, são mais 25 minutos com a roupa dentro da água, misturando sempre. Depois, tirar o vestido para por no balde com água, vinagre e sal. Usei a escumadeira e o garfo para escorrer um pouco da água do vestido antes de por no balde. Mais 25 minutos de molho na água fria, tirei os elásticos e depois foi enxaguar.

O resultado final não ficou lindo, mas também não ficou ruim... pelo menos agora uso o vestido! ;)

domingo, 4 de dezembro de 2011

Saco plástico não biodegradável

Um tempão atrás, postei por aqui sobre um teste com um saco plástico biodegradável que comprei no mercado para usar no lixo de banheiro - o restante do lixo de casa vai todo para a coleta seletiva ou para a composteira. Aí vão os resultados...

Não pude deixar de notar duas coisas. Primeiro, vacilei grande ao não ter anotado a marca do saco pseudo biodegradável; e segundo, o saco não tem NADA de biodegradável!

Ontem, 3 de dezembro, depois de mais de 200 dias, mais precisamente, 202 dias, o saco plástico continua o mesmo. Ops, o mesmo não, estão bem amassado, bem sujo. Com o tempo, a tal da meleca foi misturada com mais terra, material da composteira e ainda coloquei algumas verduras velhas (folhas) que tinham estragado na geladeira para ver o que iria acontecer - aliás, uma delas estava mofada quando fui desmontar. Verdade que molhei algumas vezes, misturei outras menos. Mas, de um jeito ou de outro, o saco não teve alteração em sua consistência, nem furos nem nada, só sujo mesmo...

Os sacos que tinha comprado do mesmo pacote, acabaram há muito tempo, o que me faz pensar se vale a pena testar outras propostas de saco biodegradável... Será que são um engodo?

Não tirei fotos porque estava fazendo outras coisas e decidi jogar fora. Depois de tanto tempo, acho que me perguntarem se era macumba foi a gota d'água...  Devia ter tirado fotos...

Bom, de qualquer maneira, o saco vai para a reciclagem, assim como tudo quanto é plástico daqui.

domingo, 15 de maio de 2011

Saco biodegradável realmente se degrada??

Depois de ficar maquinando se o saco plástico biodegradável realmente se degrada e quanto tempo leva, decidi fazer o experimento... É... Mais um!

A data de início: 15/05/2011 - domingo (dia perfeito para ter ideias....)

Peguei um saco biodegradável (de acordo com o fabricante), que já tinha usado algumas vezes, enxaguei e misturei com folhas secas e um pouco do adubo que tem em uma das composteiras... que aliás, já estão boas para recomeçarem o ciclo!

Não me lembro do nome da marca do saco, mas não é dificil encontrá-la no mercado. Lembro do formato da caixa... assim como lembro que dizia que em alguns meses, exposto ao sol, o material se decomporia.

Acontece que nos aterros esse tipo de material não fica exposto ao sol durante muito tempos, pois, acredito, é rapidamente coberto por outros detritos. Assim, depois que coloquei a mistura do saco com o adubo da composteira e folhas secas em uma bacia de metal (ela está furada e por isso quase não uso...) coloquei tudo embaixo do banco na minha varanda. É um local onde pega pouco sol da manhã, fica ao ar livre e o plástico não ficou totalmente coberto. As condições não são parecidas com a de um aterro, mas quebra o galho...

A ideia é deixar lá sem mexer para ver o que acontece...

Enfim, coloquei as fotos aqui para acompanhamento... Vamos ver se funciona!

 

quarta-feira, 30 de março de 2011

O que vai para reciclagem?

Um tempo atrás, andei pensando no que tem e no que não tem coleta para reciclagem e no que poderia fazer, além do que já faço, para reduzir o lixo produzido. Cheguei a pensar no uso dos trituradores de alimentos.

O que vai para reciclagem...
  • Plástico,
  • Metal,
  • Vidro,
  • Óleo de cozinha,
  • Papel.
Tudo isso enxáguo (com exceção do papel e do óleo de cozinha, claro) enquanto lavo a louça, separo em sacolas e depois, quando enchem uma mochila, levo lá no Pão de Açúcar de bicicleta. Por um tempo, confesso, fiquei receosa quanto ao envio do material para reciclagem, até o dia em que presenciei um pessoal num caminhão recolhendo tudo. E isso já aconteceu outras duas vezes. Fiquei mais tranquila.

E o que não tem coleta para reciclagem?!?!
  • Isopor das bandejas de queijo, carne e algumas verduras, na maioria das vezes orgânicas, sendo que, neste último caso, parece-me contraditória a venda que visa proteção ambiental e alimentar embalada em isopor que não tem descarte saudável. Saída? Evitar o uso... Estou pensando em conversar com os gerentes dos supermercados em que faço compras e reclamar da quantidade de embalagens de isopor... Quem sabe é um empurrãozinho...
  • TetraPak - Neste caso, sei que é possível reciclar, mas não sei de um lugar. O que tenho feito é simplesmente evitar a compra fazendo a poupa dos sucos em casa e congelando, o que não dá pra fazer com o leite. Ah! No caso do leito, já comprei em pó, mas o gosto era horrível... Pode ser que seja a marca, mas estou receosa de comprar novamente.
  • Restos de alimentos - Podem ser colocados na composteira, mas, por exemplo no caso das minhas, ao consumir mais verduras e frutas, ficaram lotadas e nem tenho como fazer mais composteira pois não tem espaço no apartamento. Foi então que pensei na questão dos trituradores de alimentos...
  • Caroços grandes de frutas - Não cabem na composteira e também não poderiam ser passados pelos trituradores de alimentos
Enfim, especificamente sobre o uso de trituradores, encontrei postagens na web favoráveis e outras contrárias. A priori seria algo maravilhoso para evitar o envio de resíduos orgânicos para os aterros e diminuiria bastante o volume de descarte. Não sei o percentual, mas é grande.

Entretanto, o que pude observar nas leituras é que a rede de esgoto brasileira não foi preparada para suportar o descarte de restos de comida na tubulação ou mesmo no tratamento da água, inviabilizando o uso do triturador logo de cara. Ou seja, fiquei arrasada. Resultado, envio para o lixo mesmo... Infelizmente.

Bom, se alguém tiver alguma ideia para ajudar, ficaria feliz com a contribuição!

Abaixo uma imagem super bacana sobre a rota do lixo. Não me lembro de onde tirei pois tem um tempão que está na minha máquina... Então, vou ficar devendo a fonte!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Calculadora Ecológica

Isso mesmo... A calculadora ecológica mede o impacto ambiental, por meio de poucas questões, que cada um de nós tem no mundo.

http://www.oeco.com.br/calculadora

Vergonhosamente, mesmo tentando de várias maneiras consumir menos, reciclar material, optar pela diminuição de uso de energia e por aí vai, se todos vivessem como eu vivo, consumiríamos o que é possível consumir em um ano, em um ano e 5 meses... Ou seja, precisaríamos de quase mais um planeta e meio para sobrevivermos... Que triste!

O teste dá a possibilidade de estabelecer uma meta e refazê-lo modificando o que for possível, entretanto descobri que tem coisas que consigo modificar, por exemplo, eliminar carne vermelha, peixes, derivados de vaca, quantidade de livros que compro por mês, exigir a quantidade de energia elétrica renovável que chega na minha casa, mas outras não, como o tamanho da minha casa, a quantidade de pessoas que moram aqui - coisas que fazem diferença no resultado final.

Além disto, no final há links interessantes para outras páginas com informações sobre biocapacidade de vários países no mundo entre outras informações! Sempre válidas!

Enfim, acho que no mínimo vale a curiosidade em preencher o questionário. Não tem que por nome, nem nada, é só testar...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Como são fabricados os pendrives e cartões de memória?

Recebi o link desse vídeo e achei muito bacana. Mostra como são produzidos os chips dos pendrives e cartões de memória... É bem interessante pois vai desde a fábrica até o consumidor final!



Entretanto, cabem aqui as críticas sobre o consumo desmedido, desenvolvimento econômico que privilegia poucos, extração de material prima sem compromisso com as consequências e exploração de mão de obra asiática. Claro que estou esquecendo outras consequências, mas nem por isto deixo de considerá-las.

O vídeo é muito bem feito (isto é certo) e tem uma grande capacidade de nos mostrar seduzir com a música, as imagens, o brilho dos metais e plásticos: 100 vezes mais limpo que um hospital! Também nos lembra como somos capazes enquanto seres humanos, como nos superamos no trabalho e na produção de bens materiais em prol de... o quê mesmo? Não sei... Fico pensando que o fato de termos essas coisas à nossa disposição não nos fazem pessoas melhores, mais respeitosas, caridosas, carinhosas (!)...

Não estou dizendo que não é legal ter tecnologia à disposição, até porque isto seria hipocrisia da minha parte, principalmente porque de certa maneira nos traz mais informações (o que seria do meu mestrado se não pudesse acessar inúmeras revistas e artigos pela web). A questão é que estamos usando tudo isto achando lindo sem considerar a degradação ambiental e as consequências disto no planeta e em nos mesmos.

Uepa! Vamos com calma! Nada de trocar computador a cada dois anos, nada de jogar peças fora no lixo, nada de dar preferência aos notebooks (a qualidade (???!!!!) é limitada a dois anos de uso!)... Utilize os PCs, computadores de mesa pois é mais fácil trocar peças, não são todas onboard, e se estragar basta comprar uma pequena peça nova e plugar ou mesmo consertar uma antiga e aproveitar.

Não jogue eletrônicos no lixo, doe! Tem vários locais que coletam material para consertar e remontar computadores. Procure saber se foi produzido no Brasil! É legal, apoia a indústria brasileira! E por aí vai... O que vale também para os outros eletrônicos como indicado no vídeo The Story of Eletronics que postei um tempo atrás aqui no blog.

Enfim, acho que ainda temos muito para aprender a lidar com nós mesmos e a natureza e começar pensando um pouco em nosso consumo não faz mal!

Mais um pouco de Tie Dye

Um tempo atrás escrevi aqui no blog que tinha arrumado umas roupas para dar uma nova cara e então quem sabe passaria a usá-las - atitudenateia.blogspot.com/2010/05/uma-ideia-para-remodelar-roupas-nao.html. Então... Não funcionou... O que me incomodava definitivamente não eram as cores, mas como as roupas vestiam. A blusa que apertava continuou apertando e a blusa que ficava caindo no ombro também assim continuou... Agora estão separadas em monte para doação ou troca ou sei lá o que. Pelo menos as blusas ficaram legais e deverão servir em alguém. Além do que, aprendi a fazer tie dye, pelo menos o básico.

Acontece que animei para dar presentes para amigos que fossem feitos por mim. Curto dar presentes fora de época e que tenham a ver comigo e com  meus amigos, coisas simples mas que são feitas ou compradas porque pensei neles. Nada de última hora - como às vezes rola para um aniversário. Mas algo pensado, cativado. Um presente de coração. Foi então que decidi comprar umas camisetas brancas e fazer tie dye. 

Material:
2 camisetas lavadas (sem amaciante)
2 potes de tinta em pó Tupy
colher de pau
garfo de carne
vários elásticos de dinheiro
fita qualquer de tecido para amarrar a camiseta
leiteira com água fervendo
panela grande com água fervendo
balde com água fria
3 colheres de sopa de sal
5 colheres de sopa de vinagre

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Recomeçando a composteira - 21jan11

Hoje, depois de muito maquinar sobre terra para por na composteira e aproveitando que estava fazendo sol, decidi, considerando que todas as composteiras já tem adubo, recomeçar a maior com o próprio adubo, folhas secas e os resíduos que estavam acumulando na geladeira.

O que fiz desta vez?

Como os resíduos estavam na geladeira já tinha uns dias, coloquei numa bacia e pus no sol para dar uma esquentada e ver se secava um pouco. Eram dois potes de 500g e um de 300g, com resíduos de mandioca, manga (menos o caroço), batata, banana e outras frutas e verduras, inclusive tomate (o que me deixou um tanto receosa por causa da quantidade de água que vai liberar).

Tirei um monte de adubo que estava na composteira grande e coloquei numa bacia, deixando um pouco do adubo no fundo da composteira - foi aqui que substitui a terra por adubo, ele estava soltinho e seco por isto acho que não tem problema. Depois coloquei resíduos mais folhas secas (da minha varanda que está precisando de uma limpeza!) e misturei, sem deslocar muito o adubo que estava no fundo. Coloquei mais um pouco de adubo e misturei novamente. Por fim, o restante do adubo por cima, sem misturar, apenas para cobrir e não juntar moscas ou mofo.


Desta vez o inicio está um pouco diferente, mas acho que vai ficar legal assim. Quando ao adubo das outras, ao invés de dar para meu amigo que não se manifestou, acho que vou perguntar para o pessoal no condomínio se eles querem.... Qualquer coisa, jogo no parque. Devolvendo a terra adubada para o local de onde a busquei.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Troca troca

Há um tempo, minha irmã Ale, decidiu se livrar de algumas roupas que não estava usando, colocou tudo em uma sacola entregou para uma amiga e disse que aquela era a sacola do troca-troca, que deveria passear pelas casas das pessoas e dar uma renovada de ares em cada casa. A condição para o passeio era que sempre que alguém quisesse ou achasse algo legal na sacola, poderia pegar, contanto que colocasse outra coisa dentro.

Poderia retirar uma blusa, saia ou calça e colocar brinco, colar, casaco ou vestido. Algo que não estivesse sendo usado e em boas condições... O importante era fazer a troca com boa vontade, partindo do princípio da reutilização ao invés de comprar algo novo. Lavoisier na área!

Mas vale lembrar que doação é sempre legal... Só que às vezes é interessante fazer trocas, assim, no mínimo consumimos menos, temos o guarda roupa refrescado, e de quebra reciclamos.

A sacola rodou várias vezes, numa dessas veio aqui pra casa. Nem lembro o que tirei, acho que nada, mas fiz questão de colocar algo dentro. Só sei que no último retorno para casa da Alê, do qual tenho notícia, sequer era a mesma sacola...rs...

E qual não foi minha surpresa hoje ao ler a postagem no blog de minha prima linda http://lascomadres.wordpress.com/2011/01/05/bazar-na-escola/ falando exatamente sobre troca! Mas desta vez, onde mais dói no bolso nesta época do ano e sempre ficamos sem saber o que fazer com as sobras do ano anterior... Material de escola e uniforme!

Troca-troca ou bazar, seja lá como for, é uma maneira divertida, sustentável e econômica de lidar com o inicio do ano escolar.

Meu irmão um ano mais novo sempre aproveitava uniforme (quando ficou maior do eu estávamos no ensino médio) e alguns dos livros aguentavam as duas séries de diferença. Só que hoje em dia há uma quantidade muito maior de filhos únicos. Assim, se vale a sugestão de sacola troca-troca para roupas e bijuterias, porque não estender isto ao material escolar?

Então, mobilize-se! Monte um bazar ou uma feira de trocas na sua escola!

Ajude o meio ambiente! E ainda que não seja este o seu principal motivo, faça-o pelo seu bolso! Já que é ali que mais sentimos...

A dica é sempre ter em mente o que nosso grande Lavoisier um dia disse...

Na natureza nada se, cria nada se perde, tudo se transforma!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

The Story of Eletronics

OBA!!! Mais um dos maravilhosos filmes do Projeto Story of Stuff foi lançado hoje!!!

Depois de A História das Coisas (um passeio pela cadeia de produção e suas consequências ao meio ambiente e à saúde), da Água Engarrafada (o processo de produção do que não precisamos - manufactured demand), dos Cosméticos (produtos químicos que absorvemos pela pele) e do Cap & Trade (crítica aos créditos de carbono), agora temos a História dos Eletrônicos!!!

Toxics in, toxics out (Toxinas entram, toxinas saem) e Design for the dump (Design para descarte) são algumas frases que compõe a lembrança do filme!

Claro que recomendo totalmente dar uma chegada no site: http://storyofstuff.org/electronics/
Mas como eu, pode ser que alguns de vocês tenham dificuldade em carregar diretamente do site... Então, coloquei o vídeo abaixo.

Para quem está com o Inglês enferrujado, dá pra entender algo, pois as imagens dizem tudo!!! E em último caso, daqui um tempo, como aconteceu com os outros vídeos do projeto, fica fácil encontrar uma versão legendada em português!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Mais uma composteira

Hoje fiz a terceira composteira, gêmea da segunda!!

Deu trabalho pra furar, como sempre. Meu braço não dá conta e acabo cansando rápido. Mas desta vez, pra fazer os furos bem pequenos, usei broca nº 04 na furadeira e fiz um monte de furos. Um monte mesmo (paciência com o braço)! Isso porque as outras duas composteiras sempre acabam enveredando para a decomposição anaeróbica e isso não é legal - lembra que produz chorume e fede um monte? Ui...

Claro que o plástico dos furos guardei pra levar para a reciclagem... Não tinha como ser diferente... Desde que comecei a separar o lixo, fico com peso na consciência quando não o faço. Lembro do tanto de lixo é levado para os aterros (que nem sei onde são) e o quanto ajudo a degradar o ambiente coloco tudo no mesmo lugar... Responsabilidade mesmo!

Aliás, a postagem do saco de jornal será colocada em prática hoje... Depois de quase cinco dias pra encher o saco plástico da pia com resto de comida cozida, papel engordurado e caixa tetrapack (não sei onde levo isso pra reciclar!) finalmente vou usar o saco de jornal!
Aliás, o armário da área de serviço está parecendo um centro de reciclagem... Impressionante a quantidade de plásticos que consumimos! E sem a bike (que roubaram e ainda não comprei outra) ainda vou demorar um tempo para levar esse material para o lugar de coleta.

Mas, voltando à terceira composteira.... A montagem é no mesmo esquema de sempre quando é a primeira leva. Desta vez fiz um pouco diferente, mas acho que não fez diferença substancial:

Terra - para forrar. 
Resíduos - desta vez misturei os resíduos com terra e o adubo (da primeira composteira!!) antes de colocar na composteira.
Adubo - acrescentei mais um tanto para cobrir os resíduos que ainda ficaram bastante expostos usando novamente o adubo da primeira composteira.
Terra - para cobrir e não juntar moscas.


Talvez a mistura tenha ficado muito seca, então vou checar amanhã ou depois, caso contrário as minhocas vão embora ou morrem. Se necessário, molho com um pouco de água mesmo.

O mais bacana de tudo isso é que parece que o ciclo de decomposição das três composteiras vai fechar!! Ou seja, não vou precisar mais furar nenhum balde! Agora é só continuar usando as composteiras que tenho e mantendo os processos de mistura e tal... Ou seja, pro resto da vida não vou jogar mais resíduos orgânicos crus no lixo!!! Ops... À exceção dos grandes caroços de manga e pêssego! Mas pensando bem, talvez eu jogue lá no parque... Mangueiras e pessegueiras no parque!


Bom, o que acontece é que a primeira de todas as composteiras já está vazia pela metade!!!! Um tempo atrás andei usando os resíduos dela como adubo para iniciar a segunda composteira e mais um pouco numa plantinha pra fazer teste. Hoje usei mais um tanto para montar a terceira composteira (desta vez fui mais generosa) e outro tanto em plantinhas (a mesma da outra vez, que fica na varanda, e outras duas internas). Lindo isso!!!!

Além disso, tem a segunda composteira... Esta não sei o que acontece. Ainda está na fase de que misturar com frequência e hoje quando fui mexer (já tinha uns 5 dias que não mexia) tava com cheiro ruim no fundo, ou seja, na última vez não misturei direito. Tem outra coisa que incomoda bastante também: tem um monte de ovinhos ou sei lá o que de onde saem umas larvinhas, mas não são de mosquinhas-de-banana porque não tem nenhuma. E é um monte de coisinhas mesmo... Coloquei a foto aqui... Quem sabe alguém reconhece e me dá uma ajuda!

Fico super agoniada, ou melhor, enojada mas vou lá e limpo com papel. Na semana passada, tinha também limpei e no mesmo dia estava cheio de novo. Deixei quieto para ver o que iria acontecer mas não mudou nada de lá pra cá.

Na primeira composteira não tinha acontecido isso. Nela tinha outras coisas. Uns fungos com jeito de alga ou sei lá o que, e os ovinhos da mosquinha-de-banana. De qualquer maneira, parece que tem algo bem diferente nessa. Talvez a posição na área de serviço faça diferença: a primeira composteira fica no chão da área, a segunda em cima da bancada e pega um pouco de sol. Ainda assim, misturei tudo novamente e como achei muito molhado, coloquei um pouco de terra. Limpei de novo as coisinhas e vou esperar para ver como fica...

Pra fechar, umas fotos da minha varanda como prometido - tem capim-limão, violetas, alecrim, manjerona, árvore da felicidade, avenca, azaleia, uma que esqueci o nome e está em recuperação, e a trepadeira que sempre esqueço o nome e que está muito triste...Emendei duas fotos pra ver o que tem pendurado. Ficou estranha...rs...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sacos de jornal para lixo!

Mais um email que recebi e vale a pena colocar aqui para divulgar!

Esse já tem tempo... lá de 23 de agosto... guardado para por aqui! Dei uma procurada na web, mas não sei de quem é a ideia. Muitas pessoas publicaram assim como veio o email, em primeira pessoa. Então, sinto muito por não poder indicar a fonte!

Bom, eis a ideia: "se o lixo é limpo, como de escritório (papel de fax, pedaços de durex, etc), pode ir direto para a lixeira sem proteção". Na verdade, aqui podemos sempre lembrar de separar o lixo reciclável e levar para locais de coleta ou entrar em contato com cooperativas que fazem a coleta no condomínio onde mora. Tem lugares em Brasília que a coleta é pública e semanal, o que é ótimo. Quem não tem essa regalia, como eu, então o esquema é levar para locais de coleta.

Mas, "no caso dos lixinhos da pia e do banheiro (absorventes, fio dental, cotonetes), [que não são recicláveis] o melhor substituto da sacolinha de plástico é o saquinho de jornal. Ele mantém a lixeira limpa, facilita na hora de retirar o lixo e é facílimo de fazer." É como um origami de copo, mas em tamanho aumentado e de folhas de jornal.

Notícias das composteiras - 03 de setembro

Pois é... semana passada fiz o primeiro teste nas plantas com o adubo da primeira composteira! Coloquei umas duas colheres de sopa numa árvore da felicidade que tenho na varanda. Pelo visto ela não achou ruim... Até então não manifestou qualquer problema. Vou esperar mais um pouco para ver como fica. Ainda estou com algumas restrições para usar como adubo nas plantas pois vi alguns resíduos que parecem não ter se decomposto. Talvez seja apenas impressão pois quando aperto se esfarela. Mas, vamos ver... e prudente esperar mais um pouco antes de sair colocando em todas as plantinhas.

Desde 28 de junho que ela está lá quietinha, trabalhando para se decompor - quase 80 dias. Dá pra esperar mais um pouco. Aliás, de acordo com as consultas que fiz na internet antes de começar a composteira, o prazo de decomposição total variava entre 60 e 90 dias... talvez um pouco mais. Então, paciência.

Quanto à segunda composteira, está dando um certo trabalho.

Pra deixar registrado quando ela encheu, essas fotos são do dia 03 de setembro!

Dificuldades? Ela é muito graúda e por isto já está cheia! Coloquei mais uns resíduos que estavam guardados... e deu! Lotou!

Já tem outro tanto de resíduos na geladeira nos potinhos de manteiga... A irmã gêmea já foi providenciada, mas também não sei se foi uma boa ideia. A vantagem é que é fácil alcançar o fundo ao mexer a mistura.

A terra que estava precisando peguei no parque e num terreno aqui ao lado. Tem um tanto de areia misturada e não sei se faz alguma diferença. Veremos como vai ficar no final.

Aproveitei para juntar umas gramas secas na hora de pegar a terra e coloquei no mesmo saco da terra. O bom é que como em Brasília nesta época do ano o clima é muito seco, a mistura final ficou ótima! Os resíduos tinham muita água, assim como na composteira, e com a terra seca ficou pouco úmido. Como sei que a decomposição vai gerar mais água (experiência da outra composteira) então está tudo tranquilo.

Hoje é dia de dar uma revirada na mistura toda. Também vou aproveitar para por a lixeira gêmea em ação - só falta furar, o que sempre deixa meu braço dolorido... É que não faço exercícios pesados com o braço e as pernas ficam por conta das andanças e da bike, que aliás foi roubada do bicicletário do metrô! (que saudades da bike... falta a grana pra comprar outra...).

Notícias em breve!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ideia para fechar sacos

Hoje recebi um email com uma ideia muito bacana para fechar aqueles sacos com sobras de feijão, arroz, açúcar, alimentos em geral, mantimentos ou outras coisas também. Aqui em casa uso os arames encapados com plástico dos sacos de pão e também os prendedores de roupa, mas nada como uma ideia a mais!

Corte abaixo do gargalo com uma tesoura, estilete ou faca.


Passe o saco plástico dentro do gargalo - não se esqueça de limpá-lo antes!


Depois é só fechar com a tampa!
Simples, não?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Mar de lixo e as sacolas plásticas 2

O post que a Ale colocou é super demais!
Então minha curiosidade me levou para o site Planeta Sustentável para checar a reportagem na íntegra: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/pesquisadores-expedicao-avaliar-ilhas-lixo-atlantico-sea-dragon-592476.shtml

Tudo de bom é o mapa com as informações ao longo do percurso - muito bem bolado!
http://planetasustentavel.abril.com.br/mardelixo/

E sem desconsiderar as outras notícias publicadas que também são bastante interessantes:
Sopão de plástico: O mar virou a grande lixeira do planeta. Para sumir com todo o lixo, só comendo.

Ilha da reciclagem: : projeto holandês cujas ilhas são construídas a partir de resíduos - mais detalhes no http://www.recycledisland.com/

Valeu Lele!!!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Decomposição aeróbica versus Decomposição anaeróbica

Finalmente descobri porque estava fedendo tanto a composteira!

Na semana passada, antes de colocar os últimos resíduos na composteira, retirei tudo de dentro para dar uma grande misturada. Na hora de colocar tudo de volta, foi primeiro um pouco da mistura, depois os últimos resíduos de vegetais (nesse dia tinha ovo) cobertos com folhas e um pouco de húmus e para finalizar recoloquei o restante da mistura toda novamente e fechei. Ou seja, os resíduos novos ficaram quase no fundo da composteira e a ideia era deixar tudo lá quietinho se decompondo pelos próximos 60 dias, ou até que tudo estivesse decomposto (estou ansiosa para ver o resultado final!!).

Só que quando foi antes de ontem no final do dia, o cheiro que estava ruim nos dias anteriores havia piorado! Na outra postagem até coloquei que fedia peido de ovo podre (o ovo e o peido!...kkkkk). Como estava tarde, deixei para o dia seguinte (ontem) - acho melhor fazer essas coisas durante o dia com luminosidade suficiente para checar o que acontece.

Foi então que me surpreendi! Tinha me disposto a retirar tudo da composteira e, caso fosse necessário, retirar as cascas de ovo causadoras do mal cheiro insuportável - não sei como nenhum vizinho percebeu, devem ter achado que tinha bicho morto na área de serviço... Só que a medida que eu ia retirando a mistura, o cheiro era de terra molhada, totalmente diferente do cheiro exalado da parte inferior e do líquido escuro que estava saindo. Mas quando cheguei na metade inferior... Ui... Descobri que na verdade, a culpa não era das cascas de ovo. Coitadas! Quando coloquei a última leva de resíduos no fundo da composteira, o peso da mistura por cima, criou um ambiente propício para decomposição anaeróbica.

O aspecto da mistura era totalmente diferente do que eu havia visto até então. Era como se fosse mofo branco em camadas prensadas (acredito que da decomposição das folhas secas), estava muito úmido, praticamente molhado e o era cheiro terrível. Grande vacilada! Não promovi a decomposição aeróbica, tão importante para a decomposição limpa!

O Google, aquele nosso amigo de sempre, me ajudou a encontrar informações sobre a diferença entre um tipo de decomposição e outro:

A decomposição aeróbia é mais completa que a anaeróbia por gerar gás carbônico, vapor de água e os sais minerais, substâncias indispensáveis ao crescimento de todos os vegetais, o qual gera o húmus, ótimo adubo para o solo. [esta tem que ocorrer na composteira!!!]

No processo anaeróbio, são gerados os gases (metano e sulfídrico), que causam um odor desagradável;
[o cheiro de ovo podre] a decomposição anaeróbia produz um líquido escuro denominado chorume (líquido com grande quantidade de poluentes) encontrado normalmente no fundo das latas de lixo. Este chorume é o principal causador da contaminação dos rios e do lençol freático.

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/reciclagem/reciclagem.html

Ou seja, tive que fazer serviço mal feito para aprender a lição: a composteira deve ser misturada com frequência para viabilizar a decomposição aeróbica! Isto significa a cada três ou quatro dias ou dependendo de como a composteira está reagindo. Terei sempre que fazer uma grande revirada!

Bom, se servir de consolo, ainda não comprei um novo balde e estou juntando os resíduos no pote de manteiga. Mas com certeza, a composteira será rasa e larga - como uma bacia, mas com a tampa!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Minha composteira encheu!!!!!!!!!

Finalmente! Também, quase não paro em casa... Desde 4 de maio estava enchendo a composteira. Levei 55 dias para completar a bichinha com os resíduos - completei no dia 28 de junho. Mas também está no talo!

Então, vale um balanço geral:

- Primeiro de tudo: não use balde fundo! As últimas misturas para aerar e ver se estava muito úmido foram atormentadas pelo volume de coisas que havia dentro do balde e o alcance difícil do fundo e dos cantos do balde. Dê preferência a algo mais raso e largo. Como vou começar uma nova composteira, posto aqui o que encontrar e achar que vale a pena - a que terminei de encher vai ficar muitos dias inativa para terminar a decomposição.

- Outra grande lição: as mosquinhas-de-banana! Terrível praga quando não se toma o cuidado de cobrir os alimentos corretamente com terra. Não vai acontecer novamente... espero...