terça-feira, 13 de outubro de 2015

Aproveitando latinha de Dippas da Doritos


Um tempo atrás comprei dessas latinha de Dippas para comer com Doritos para ver no que dava. Honestamente? É muito ruim! Os dois! O gosto de processado é marcante demais. Se for para comer algo tipo cheddar, hoje compro o Polenguinho tipo cheddar, misturo com um frango ou carne e como com o Doritos.

Como sempre que vejo essas latinhas diferentes fico pensando no que fazer com elas mil vezes antes de separar para reciclar, tive uma ideia que não ficou muito ruim... Decidi fazer potinhos para guardar coisinhas... :)

O que usei?
- Latinhas de Dippas;
- Fita dupla face;
- Cola de isopor;
- Cola com purpurina prateada;

- Tesoura;
- Estilete;
- Fita de cetim (ou algo do tipo);
- Linha para crochê.

A primeira latinha fiz toda prateada...

Usei a fita dupla face para cobrir a superfície da tampa da latinha e o estilete fez o arremate para não ficar sobrando fita dupla face pelas beiradas, já que há uma borda mais baixa na tampa (como se fosse um baixo relevo). Encaixada a fita direitinho, fui colocando a linha, a partir do centro e prendendo na fita, fazendo círculos até preencher toda essa parte em baixo relevo. Nessa hora tem que ter bastaaaante paciência porque senão fica tudo disforme e o legal é que faça um círculo e não uma elipse ou uma jiboia enrolada.

Com a linha presa na fita, vem a cola de isopor e a cola com purpurina prateada, já que a linha tinha uns fios prateados, para manter tudo junto. A cola de isopor ajuda porque ela é elástica e não é fosca como a cola branca. A cola com purpurina mantém o brilho da fita.

Nas laterais, mesmo processo: fita dupla face, linha grudando na fita, arremate com a cola de isopor e com purpurina. Por fim, esperar tudo secar.

A segunda latinha fiz com a lateral roxa...

A tampa seguiu o mesmo processo da primeira. Na lateral, comecei com a dupla face e depois colei a fita roxa de cetim (ou algo parecido).

Para manter tudo junto, usei cola de isopor, mas desta vez não fez sentido por a cola com purpurina. Como a lateral ficou muito sem graça só com a fita de cetim roxa, acabei fazendo uma faixa central com a linha prateada, usando sempre o mesmo processo: fita dupla face, linha por cima, cola de isopor e com purpurina para arrematar.

O legal é que na época rolou um amigo oculto de presentes reciclados e dei para uma amiga! Diz ela que usa para guardar coisinhas quando vai viajar e que ainda estão inteiras... Ou seja, funcionou! :D

Experimenta aí e conta aqui! :D

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Dicas para Floripa - em outubro ou outros tempos

Na última semana estive em Florianópolis para um congresso na UFSC. E como o congresso não ocupa 24 horas do dia, houve vários momentos de curtição e comidinhas... Então, simples assim, o que fazer, o que não fazer, onde ir e o que ver numa Floripa chuvosa e fria! É isso mesmo, fiquei de sábado a sábado numa Florianópolis sem sol, com chuva e frio... e sem estar preparada para isso... Ai!

Primeiro dia foi molho. Não tinha roupa, leia-se casaco para aguentar o frio, e aproveitei para curtir o  friozinho no quarto da pousada. Na verdade, fui a uma padaria local e descobri que os quitutes por lá tendem a ser mais secos do que os nossos (em Brasília). Por exemplo, coxinha, folhado e pastel assado (lá tem outro nome) precisam de acompanhamentos mais úmidos para o meu gosto. Chazinho básico para acompanhar, livros para ler e filminho no netbook fecharam o dia...

Como prefiro pousadas a hotéis a pousada Dona Francisca atendeu bem http://www.residencialdonafrancisca.com.br/. Rústica, boa cama, banheiro pequeno, mas na medida, e esquece a TV. Fiquei num quarto sem frigobar, mas tinha uma geladeira coletiva num local de fácil acesso. Café da manhã super básico: pão de sal ou de forma, queijo e presunto, margarina, geleia, leite, café e achocolatado, mais as frutas básicas (mamão, banana, maçã e melão). Precisa de mais? Eu não! O Branco foi uma surpresa! Meio labrador meio vira-lata, super doce, fazia a recepção dos dias e noites! Lindo! Recepção tem hora para encerrar mas tem telefone para contato de emergência. A pousada é no final de uma rua e dá pra uma área de preservação; para ônibus uma caminhadinha, táxi pega na porta.

Tentando ser mais objetiva, vou pontuar impressões sobre os lugares em que fui, ou seja, comer quando estiver na UFSC e onde comer/passear em Florianópolis com chuva e frio.


Na Lagoa da Conceição, para almoço tem a Casa do Chico na Av. Rendeiras. Indicação do taxista como melhor custo benefício para comer. O pedido foi a sequencia de camarão, mas achei bem fraquinha, inclusive o molho de camarão parecia Pomarola aguado com camarão boiando. Experimentei a caipirinha de rum Montila e não agradou. Não volto lá, mas pode ser que alguém me convença de que há pratos que atendam melhor e sejam mais saborosos.

Se não estiver chovendo muito, vale caminhar até o café Rocambole na Rua Manoel Severino de Oliveira, ainda na Lagoa da Conceição. Fica praticamente dentro do posto de gasolina e do outro lado da rua do Café Cultura (que estava lotado). Como gosto de capucino forte no chocolate, arrisquei um chocolate quente com um expresso. Ficou uma delícia! O pessoal com quem estava arriscou bolo de fubá e adoraram. Voltaria bem feliz...

Em Santo Antônio de Lisboa tem um restaurante que super vale! O Bate Ponto. http://www.bateponto.com/. No site tem o cardápio caso queira se antecipar. Como não sou fã de camarão para pedir um prato, então encarei o "Bacalhau às natas", antecipado pelo "Conquile de camarão" - este vem numa concha e bem gratinado. Tudo muito bem servido e saboroso! Estávamos em três e poderíamos ter pedido dois pratos - deixei no prato! O que é novidade para uma comida tão gostosa! As meninas pediram ostras grelhadas aos quatro queijo e bacalhau com nhoque e elogiaram...

Ainda em Santo Antonio de Lisboa, vale visitar e comprar artesanato da ilha nas duas lojinhas que há por lá. Me arrependi de não ter comprado mais coisas pensando que iria encontrar algo tão ou mais legal no Mercado Central... Tristeza... Veio só uma casinha de gesso...

Se estiver na UFSC e quiser um lanche vá na praça de alimentação no Centro de Eventos da UFSC. Há duas lanchonetes. Adorei a que fica ao lado direito quando se entra. Pena que não lembro o nome..  E olha que comi várias vezes lá! O capucino de expresso vem com um chocolate no fundo e ao mexer fica maravilhoso! Pão de queijo sempre quentinho e um tortelete de caramelo com massa fina crocante e coberto de chocolate que derrete na boca. Só de lembrar enchi a boca de água! Os bolos também não deixam a desejar.

Para almoço tem o self-service na praça de alimentação no Centro de Eventos da UFSC. Não super bacana, mas também não mata ninguém. Atende bem na salada e com duas ou três opções de massas e carnes. Self-service como manda o figurino. Nada de mais.

Nos arredores da UFSC para o lado do Centro Tecnológico (CTC), na Av. Prof. Henrique da Silva Fontes tem self-service no Dona Benta. Bem fraquinho. Não gostei da comida. Não peça detalhes, mas não agradou o sabor, tinha algo azedo na salada - o ovinho de codorna. Não volto!

No mesmo sentido, na Rua Dep. Antônio Vieira Edu (a avenida e a rua são continuidade uma da outra) tem o Meu escritório, botequinho que vende uns sanduíches de encher os olhos. Como não estava com essa fome, fiquei de olho no que pediram de soja...rs... O cardápio de hambúrgueres é animador. As onion rings não são legais: deve vir pronta para fritar e passaram do ponto na fritura. Tem a batata rústica que é batata cozida, com casca, cortada ao longo em oito fatias e frita rapidamente: não vale - muito mole e pouco crocante. Batata frita sem erro... Ainda bem!

No sul da ilha, no Ribeirão da Ilha, tem o famoso Ostradamus. Não fui lá, mas no café na frente. Tens tempo é filial do Ostradamus e um lugar aconchegante com várias coisas relacionadas ao servir comida para comprar. Biscoitos coloridos, vinhos especiais, Grapa, porcelana e por aí vai... Vale o capucino, mas ainda prefiro a misturinha do café Rocambole já que meu forte é o café com chocolate.

Ainda no Ribeirão da Ilha, num lugar que não sei se conseguiria voltar, o Nutri. Pense num restaurante self-service gostoso. Com uma pegada vegetaria, apesar de ter carne, as saladinhas diversas me animaram! Como não gosto de verdura, encher o prato de verdinho parece ser uma boa referência. Fora as comidinhas para celíacos e alérgicos a lactose, doces caseiros e várias folhas para chás. Vale a visita e comida!

No centro vale a visita para ver os arredores. O Mercado Central é como outro qualquer. Como fui de manhã, logo após café, parei para comer (acho que também não tinha muita coisa de comer aberta). O artesanato não acrescentou novidades, na verdade, fiquei com gostinho de quero mais e saudosa do rico artesanato das lojas em Santo Antônio de Lisboa. Quer saber, o Mercado Central de Salvador é muito mais belo e rico - minha opinião. A praça XV de novembro é super arborizada mas achei um tanto largada. Valeu a vista a um teatro que está provisoriamente guardando uma galeria bem na frente da praça. Dei a sorte de ser o dia das xilogravuras... Ah se eu tivesse grana para isso... Muita coisa linda!!! Fiquei na vontade de novo. Gastaria fácil uns 300 reais... O prédio da Alfândega é uma visão à parte... Encheu os olhos!!!! Lindo demais!!

Bom, é isso... No geral a ilha é linda! Vistas maravilhosas e lugares para se comer bem! Na próxima visita vou às trilhas que dão acesso à Lagoa do Peri e à Lagoinha do Leste, em época que não esteja chovendo tanto, com certeza fora de temporada, porque o trânsito em alguns lugares não colabora, e com grana para comprar arte e artesanato local!!!

domingo, 18 de janeiro de 2015

Dificuldades ao montar um novo computador - e como montá-lo!

(O post é longo porque tem várias infos... Vale buscar ao invés de ler tudo. Dê um CTRL+f para buscar a palavra)

Durante oito anos, com um mestrado no meio e bastante trabalho em sala de aula, mantive-me com um Windows XP e ao longo do tempo acabei instalando o Office 2007, tudo com 1Gb de memória Ram, processador Intel que nem lembro mais qual é, grudado em uma placa ASUS V5800 que tinha queimado a rede no primeiro ano de uso - ou seja, tinha uma placa de rede onboard pra funcionar.

Então, o que acontece? No início de dezembro, a máquina desligou algumas vezes sozinha. Meio safa, imaginava que poderia ser superaquecimento por causa de sujeira - afinal, muitos anos de uso e fechado dá nisso. Um pincel bem delicado e ligeiramente grosso mais aspirador de pó resolveram. O cooler e a fonte (é desmontei a fonte também) tinham camadas de poeira, como se fossem pedaços de papel... E do grosso!! Afff!! Minha rinite alérgica agradeceu pela milionésima vez o investimento feito com o aspirador de pó!

Dai, fui ligar o computador e nada! Dava sinal, mas não chegar a bipar. Parava ali... Depois de outro tanto de buscas e testes, descobri que a pasta térmica do processador não existia mais! kkkk Algo que 5 reais e uma lambida da pasta no processador resolveram. É... O pote da pasta vem umas 5g, mas usa-se uma gota. Desse tipo...

Enfim, tudo voltou a funcionar "normalmente", porque afinal de contas não é muito normal ter um 1Gb de Ram rodando num XP com Chrome instalado; algo que já estava me deixando irritada ao rodar muitíssimo lentamente quando havia várias páginas de internet - algo frequente.

Foi aí que na semana retrasada a fonte queimou! Acho que isso foi um grande aviso de que a máquina não está mais aguentando muita coisa... Depois de confirmar que a fonte estava queimada com um multímetro emprestado do meu irmão, apelei e comprei uma fonte Corsair de 500W, um pequeno investimento de 350 reais. Maaas, de novo ao plugar tudo, dei algumas escorregadas porque coloquei um cabo de energia no switch errado - quase queimou a placa -, e esqueci de ligar a fonte ao HD onde estava o sistema. Legal né?? Bem atenciosas... Culpa das férias!

Não falei antes, mas tenho dois HDs, um comprado com o computador com 80Gb no qual estavam todos os programas, inclusive o sistema operacional (SO), e outro comprado anos depois só para arquivos (um backup) com 500Gb.

Na confusão de liga não liga levei numa pessoa para me ajudar. Resultado, cabos de energia no lugar (o que foi ligeiramente vergonhoso pelo cabo de energia solto do HD), maaaas (de novo!) sempre que ligava o computador tinha que pressionar F1! Caceta!! Isso é que é rolo!

Depois de ler vários links para resolver isso, até mesmo os que indicavam para desabilitar o F1 (o que é estranho já que o F1 é uma forma da placa indicar que há um erro na inicialização), como o erro era associado a IDE Primary Master/ IDE Primary Slave, tentei mudar várias vezes a ordem de boot na BIOS (se você não sabe o que isso, ai vai um link).

Lendo um monte porque nada resolvia, tirei uma foto do HD (que estava no lugarzinho dentro do gabinete) porque não conseguia ler o que estava escrito e descobri que o sujeito (aquele que ajustou os cabos de energia) mudou o jumper do HD de lugar!! Estava em cable selection, quando deveria estar em master (afinal, era o HD de sistema, o principal!). Juro que apesar da boa vontade do sujeito, quase tive um treco. O jumper para quem não sabe são as pecinhas de plástico nos pinos dos componentes (placa, HD) e fica ali para ajudar a definir a função daqueles pinos (audio, função do HD, USB, painel do gabinete). Então, ufa!!! Tudo funcionando!! Se precisar de mais infos sobre jumpers clique aqui.

Só que, de repente, me veio à lembrança a dor de cabeça que tive no final ano passado e agora mais a fonte! Ai! E se o computador pifar de vez, por um motivo qualquer, quando eu não estiver de férias? Ai vai ser o caos!!! Demorei dois dias pra resolver uma fonte! A que dirá o restante!

Foi então que decidi parar tudo e montar meu próprio computador, afinal, de férias em Brasilia, sem viajar por opção e com um problema dermatológico, momento perfeito! Maaaas não queria a coisa pronta, queria ir testando para me atualizar um tanto... Aproveitar as férias já que estava em casa... :)

Agora com tudo funcionando, estou cá pensando em todas as dificuldades que tive. Poderia escrever vários posts sobre, mas não é essa a ideia. A ideia é um panorama geral com links direcionados para as informações e soluções. Por isso pensei em algumas perguntas que ao longo do tempo orientaram toda a coisa: aí vai o esquema perguntas e respostas (com comentários, claro!)

O que é necessário para começar a montar um computador?
- Placa-mãe
- Processador
- Memória
- HD/ SSD (aqui tem dicas sobre o que é cada um e como funcionam)

Qual é a melhor placa-mãe? 
Olhando por aí, tudo indicava para a Gigabite ou Asus. Como sempre tive Asus, nunca queimaram (só uma vez a de rede), foquei nesta.

Como escolher a placa-mãe? ou Qual é a placa-mãe mais adequada às minhas necessidades?
Computador para mim funciona com acesso à internet e pacote de edição de texto, planilha e apresentação, eventuais editores de imagem (coisa de leve) e conversores de áudio e vídeo (uso bastante o uTorrent para videos porque não tenho TV a cabo) e pronto! Por isso, nada de placa toda incrementada, mas tinha que ser muito boa para durar vários anos como a antiga... Para isso, nada melhor do que o site do fornecedor: Asus - Motherboards. Como as tops da Asus são da série 9 e por isso devem ser super caras, optei por uma série 8 e nada menos!

Qual é o melhor processador?
Acontece que ao escolher a placa-mãe, fica mais ou menos definido o tipo de processador. Com a escolha da placa há pouca flexibilidade no processador e por isso, a pesquisa foi em cima dos tipos de processadores Intel que as placas da Asus aceitam (outra preferência, já que desde meu primeiro computador sempre foram processadores Intel). As opções para Intel seriam i3, i5 ou i7 e aí as diferentes gerações. Por diversos motivos escolhi o i5 de quarta geração (veja a diferença entre os três aqui)

Qual é a melhor memória?
Para garantir funcionamento do conjunto de memórias, ou seja, para garantir compatibilidade, é importante manter a mesma marca, frequência e capacidade nos vários slots (slots é onde entram as memórias). A melhor marca parece ser a Corsair. E memória anterior às ddr3 rapidamente vão ficar obsoletas, mas uma ddr4 não é fácil de encontrar (veja aqui o que significa ddr, ddr2, ddr3 e ddr4 e outras informações). Além disso, tinha que garantir, no mínimo de 4Gb para rodar com tranquilidade os aplicativos atuais (para quem tinha 1Gb fiquei exigente de repente, né?!). Contudo, não encontrei da Corsair onde comprei o processador e a placa - e para não fiquei rodando comprei uma Kingston de 4Gb mesmo (me parece que não é fácil encontrar da Corsair).

Qual é o melhor HD/SSD?
Lendo e lembrando algumas coisas, o melhor é sem dúvida o Western Digital. Também vi vários links reforçando isso. Como tenho dois Samsung há anos, seria uma opção nova. Contudo, tendo dois, então não precisaria comprar. Mas ficou a dica de mais pra frente já pensar num SSD pequeno de 120Gb para sistema - o que seria lindo!

Maaaaaaas, depois de comprar uma Asus B85M com quatro slots de memória ram (o que pode caber até 32gb de memória - e eu que só tinha 1gb! kkkk), um i5 de 4ª geração, com 4gb de ram (Kingston), descobri que nenhum dos drives de CD/DVD, o dinossauro do disquete de 3 1/4 e um dos HDs eram IDE (barramento paralelo), e isso não existe mais nas placas!!!! Ai mamãe!!!!

Como adaptar um HD IDE numa placa-mãe com entradas SATA?
Depois de procurar um monte, descobri que isso só é possível por meio de uma placa lógica. Fui então comprar na feira aqui perto. Voltei pra casa e testei, testei, procurei, procurei e nada. Por fim, como tinha comprado dois adaptadores (para o CD/DVD e outro para o HD), voltei na feira e corajosamente troquei os dois por um leitor e gravador de CD/DVD. Por que troquei? Porque li alguns posts dizendo que não funcionava de IDE para SATA, a maioria dos posts eram com a porta SATA no HD e IDE na placa mãe (o contrário daqui) e porque apesar da plaquinha lógica funcionar (acendia o led), a placa mãe não reconhecia os mecanismos na BIOS de jeito nenhum. Aqui tem uma situação resolvida... Mas não consegui... Paciência! Nem tudo é perfeito...

Como o adaptador servia para qualquer mecanismo com entrada IDE, fui pesquisar HDs... Detalhe é que nas buscas percebi que o drive de CD/DVD para instalação e configuração de programas, antes totalmente indispensável, tornou-se dispensável até mesmo pelo advento dos All-in-one dos inúmeros net e notebooks sem entrada para CD/DVD (leitores ópticos). Além do mais, a maioria das placas-mães atuais para PC veem com possibilidade de boot pelo pendrive!!! Ai lindeza!!! Maaaas já aviso, o pendrive tem que ter pelo menos 4gb, para garantir que caiba todo o programa de instalação. 

A pergunta da vez então se tornou novamente:
Qual é o melhor HD?
Western Digital, com opção pra enfrentar um SSD. Como os SSD estão muito caros e, de novo, não encontrei a marca que queria (Western Digital), acabei ficando com o meu HD de 500Gb (que ainda bem tem saída SATA e tem todos os meus arquivos) e comprei um HD Seagate, mesmo com as más referências. Por que? Porque cansei de ir e vir... E ainda que pedisse online, corria o risco de dano mecânico.

(Imagine como seria tudo isso se não estivesse de férias??? Ficaria totalmente maluca!!!! )

Maaaaaas tudo lindo!!! Todo hardware funcionando, Windows XP na mão, instalo o bonitinho... E a rede não funciona! Como assim? A internet não funciona?! Ligo e desligo cabos, olhos configurações e descubro que a minha placa não tem suporte para o Windows XP! kkkkkkk Ooooo tadinho! Acho o XP super estável, não dava problemas de jeito nenhum, só que como não tem mais suporte técnico há quase um ano, penso que as últimas placas já nem têm qualquer cuidado com isso. Ou seja, com muita tristeza, mas muita mesmo, tive que pensar em outra versão do Windows... Ai ai...

Qual é a melhor versão do Windows?
Juro que se pudesse continuaria com o XP, mas como nem tudo são flores e a obsolescência programada vem bem funcionando para a grande maioria dos consumidores, me dei ao trabalho de um olhar atento ás últimas versões do Windows...

O Windows 8 tem uma visualização horrorosa! Muito pouco prática e intuitiva. Fico pensando no que seria usar isso no celular. Ademais, falo com causa porque para procurar o painel de controle e configurar teclado numa situação vivenciada foi um parto... E ninguém por perto, que usava o OS, sabia... Eu hein!!

O Windows 7 ainda tem as características dos Windows anteriores, então visualmente venceu. Fora isso, dando buscas descobri que não ficaria muito perdida saindo do XP para ele (mais infos aqui).

Com isso, optei pela versão Home Premium, mas teria a questão da licença. Como meu irmão tem a Professional, apesar dos ups relacionados a rede e outras configurações, acabei optando por essa versão.

OS instalado, fui colocar todos os programas que tinham na outra máquina, cujos executáveis estavam no HD de arquivo. Lindo, né? Não fiquei procurando nem baixando nada...

Com tudo isso, por fim (agora fim mesmo!), me toquei que tudo que estava fazendo era em cima de uma máquina de 64 bits, diferente da de 32 bits anterior (diferença entre os dois tipos aqui). Então, alguns programas como Avast, Spyboot, Winrar, tive que buscar versões atualizadas. De resto, foi tranquilo.

Hoje a máquina funciona que é uma beleza! Agora mesmo estou com 11 janelas abertas no navegador sem atraso na resposta e outros três programas abertos. Lindo isso!!! Lindo mesmo!! A tristeza foi a despedida do XP (que ainda sobrevive no meu netbook) e de joguinhos como SimCity Societies. Mas ainda vou ainda testar o bom e velho Baldur's Gate 2 com alguma esperança e com a possibilidade de uso do Virtual Machine (o que dá outra conversa)... 

sábado, 11 de outubro de 2014

Ressaca do primeiro turno das eleições - 2014

Não sou fã de manifestações políticas de cunho eleitoral, contudo, depois de ver em que pé estamos hoje, devo me manifestar (sem querer, longamente).

O titulo sugestivo para a sensação, pois é com imenso pesar que olho para os políticos brasileiros por nós eleitos (nós porque ainda vivemos uma democracia - ?!?!).

Apesar de termos passado pelo primeiro turno, com votações encerradas e candidatos eleitos ou indo para o segundo turno para finalizarmos nossas manifestações e promessas para os próximos quarto anos, a grande maioria dos votados têm envolvimento descarado com corrupção e se manifestam com políticas de favorecimento ao bolso de uns poucos, ou com a justificativa do "para muitos" impossível de se consolidar.

Sinto me envergonhada com a mentalidade brasileira que se dispõe a votar sem o mínimo de consideração em relação ao sentido ético do trabalho público político - ou, pior, no caso de haver consideração alguns ainda se dispõem a externalizar frases do tipo: "Fulano roubou menos que Sicrano, por isso voto nele". Porque afinal, para quem não lembra, um político trabalha para o Estado! Seu emprego é público, deveria ser totalmente passível de avaliação e controle pela população, gestões totalmente transparentes, demissões sumárias em casos de desvio de recursos, diminuição de favorecimentos a deputados (de qualquer tipo) e senadores (uma reforma política seria muitíssimo bem vinda, mas pelo visto não a teremos pelos próximos quarto anos). Esse Estado, pela sua constituição histórica, deveria servir aos interesses do povo, aos interesses do geral (e nem estou entrando no mérito de minorias dominantes ou maiorias desconsideradas).

Também não me interessa o partido político mais! Há muito tempo! Afinal, trocam-no como quem troca de roupa - esquerdas coadunam com direitas e direitas se dispõem a esquerdas (no plural mesmo porque não existe mais uma direita e uma esquerda). Desses, um dia tive vergonha.

Por esses motivos, podendo listar outros tantos, independente do meu posicionamento político (que utopicamente poderia ser considerado de extremíssima esquerda mesmo isto representando diminuição considerável de minhas condições materiais) e considerando a importância da representação pelo voto, ainda estamos muito distantes de saber votar! Porque votar baseia-se em dois simples quesitos, pressupostos quase ridículos de tão fundamentais na manutenção do Estado democrático (!?!?):

- Pela proposta apresentada que vise não interesses pessoais, mas coletivos - afinal o Estado é de representação coletiva, não? e deve-se respeitar o direito à vida e à segurança, à vida privada do indivíduo (curiosamente pressupostos liberais), e não o bolso de alguns em detrimento ao de outros.
- E pela simples reputação do candidato, que deveria ser ilibada.

Difícil?.... Talvez... A ausência de criticidade e envolvimento com o coletivo torna o simples difícil. O que parecem critérios básicos, algo que deveria ser senso comum, parece impossível... Vivemos em uma sociedade, em pleno séc. XXI, que ainda não sabe votar! Que se apodera do individualismo e deixa que o coletivo seja pensado por instituições - a tal da confiança cega nas instituições. Por isso vergonha, por isso decepção.

Diriam alguns, afinal, as expectativas foram criadas por mim e eu deveria não tê-las alimentado. Discordo! Veementemente! Porque o processo democrático é esperado por qualquer um que acredite e trabalhe pela democracia. Nego-me a acreditar no totalitarismo, no absolutismo, na ditadura. 

Um dia aprenderemos... Ainda que eu não esteja aqui para ver, minhas sobrinhas e sobrinhos verão!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Quem é você?

Noutro dia me fizeram esse pergunta. E mesmo maquinando sobre a resposta, só consigo pensar em: sou meu trabalho!

De fato, quando pensamos em trabalho, via de regra é no trabalho árduo, suado, braçal, o trabalho para o qual a postergação merece punição e que bem feito merece agrado, ou melhor salário, o trabalho que ninguém quer fazer e que é enfadonho ou dificultoso. Mas o meu trabalho não é esse.

Apesar de ter que levantar todos os dias com esforço fenomenal, depois que levanto tudo se encaixa. Adoro o lugar onde trabalho e as pessoas com quais as tenho que lidar são muito competentes - o que me deixa tranquila; amo meus alunos e alunas, mesmo os(as) mais difíceis - a respeito destes(as) passo horas do dia tentando entender como lidar; minha curiosidade a respeito de tecnologias e funcionamento das coisas alimenta meu planejamento quase diariamente - então sempre tenho coisas novas para compartilhar. Ou seja, faço o que faço com prazer.

Fora isso ainda tem o doutorado. Adoro ler e discutir as leituras, descobrir novas ideias, gosto de filosofar sobre as propostas que encontro e tentar fazer costuras com as que conhecia, amo desconstruir, reconstruir, analisar para depois desmontar tudo e chegar à conclusão de que para tudo tem uma saída, basta reiventarmos o que está aí. De tudo, o mais difícil, e que ainda assim não é um estorvo frente ao meu trabalho, é que realmente preciso escrever mais. Por isso estou sentada aqui - afinal, o blog é um exercício de expressão. De fato, para mim, escrever ainda é doloroso... Doloroso porque minha tendência mental é fazer conexões entre as coisas, buscar justificativa em tudo. E como vejo relação entre todas as coisas e tudo, minha cabeça vira um caos.

Além disso, meu doutorado tem como referencial epistemológico o marxismo. Contudo, com várias idas e vindas consolidei a justificativa de que ele não será suficiente para minha pesquisa. No caos, a nova dificuldade é encontrar um novo referencial... Ou seja, fora a escrita, tenho mais uma dificuldade - em níveis diferentes, óbvio.

E ainda assim, considerando meus dois trabalhos, se me perguntarem quem sou, a resposta continua a mesma, meu trabalho.

Escolhi os dois, prezo pelos dois. No dia em que não estiver mais satisfeita, que um deles não corresponder mais às minhas ansiedades, que me frustrar, não será mais esse trabalho. Será outro, com as mesmas características, porque afinal, sou meu trabalho...